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segunda-feira, 29 de março de 2010

Como um Atleta

Quando viajávamos de Goiânia para Palmas, havia um grupo bem peculiar no mesmo vôo que o nosso. Eles não falaram nada sobre dança, mas só de olhar eu já sabia que se tratava de um grupo de bailarinos (homens e mulheres). O jeito de andar, de se mover, os cortes de cabelo e cada músculo do corpo trabalhado pela dança e, acredito, pelo esforço à exaustão revelava o seu ofício. Bailarinos profissionais têm seus corpos treinados e esculpidos para executar cada movimento; são como atletas.

Fiquei observando-os e pensando: Imagine se o nosso espírito fosse submetido diariamente às disciplinas espirituais, não como uma forma de legalismo, mas com a mais pura expressão de uma profunda sede de Deus… Será que precisaríamos abrir a boca para sermos identificados como filhos de Deus? Bailarinos profissionais investem horas e horas todos os dias para submeter o corpo à arte, à perfeição do movimento. Porém, quando se trata de exercitarmos o nosso espírito, somos tão negligentes, tão distraídos e inconstantes.

O apóstolo Paulo fez uma importante comparação do cristão ao atleta no texto de I Coríntios 9:24 a 27:

“Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só leva o prêmio? Correi de tal maneira que o alcanceis. Todo atleta em tudo se domina; aqueles, para alcançar uma coroa corruptível; nós, porém, a incorruptível. Assim corro também eu, não sem meta; assim luto, não como desferindo golpes no ar. Mas esmurro o meu corpo e o reduzo à escravidão, para que, tendo pregado a outros, não venha eu mesmo a ser desqualificado.”

Se desejamos que Cristo cresça em nós e que seu caráter seja desenvolvido em nosso caráter, temos que subjugar a nossa vontade, afinal: “Desde os dias de João Batista até agora, o reino dos céus é tomado por esforço, e os que se esforçam se apoderam dele.” Mateus 11:12.

Então vamos refletir juntos:
1. Será que temos realmente nos esforçado?
2. O que colocamos diante dos nossos olhos quando ligamos a televisão ou vamos ao cinema?
3. Sobre o que conversamos uns com os outros?
4. Como reagimos quando a nossa vontade não é satisfeita?
5. O que é mais importante pra nós? As coisas deste mundo ou o reino de Deus? (Não estou falando do que você faz na igreja, mas de como você vive a sua vida diária)
6. Quando “trabalhamos” para Deus estamos realmente buscando a expansão do reino ou procurando um lugar de auto-satisfação?

É claro que para a nossa saúde emocional e física precisamos de lazer, mas tudo tem o seu tempo e o seu lugar e o que infelizmente eu percebo é que não priorizamos o nosso desenvolvimento espiritual.
Que tal mudarmos este quadro?
Sinta-se encorajado a buscar o desenvolvimento da sua salvação. A graça não pode ser barateada, o preço que foi pago foi alto demais. Vivamos então por algo maior que nós mesmos!
Grande abraço,
Helena

Parte do texto retirado do blog de Helena Tanure:http://blog.clube700.com.br/

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